Em 2021, governo corta auxílio emergencial de 2 milhões de pessoas
- Thatyelle Bernardes

- 12 de jul. de 2021
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O número de pessoas beneficiadas com o auxílio emergencial caiu de 39,1 milhões para 37,1 milhões em junho. O programa tem como objetivo atender famílias mais vulneráveis durante a pandemia.
Segundo o Ministério da Cidadania, o corte se deve a revisões para conferir se as pessoas continuam dentro dos critérios para receber o benefício, além de bloqueios recomendados pela Controladoria-Geral da União (CGU) em caso de indícios de pagamentos indevidos.
O ritmo da exclusão de pessoas do programa tem sido maior do que a inclusão de novos beneficiários. E, de acordo com o Ministério da Cidadania, não haverá abertura de novos cadastrados. “Só podem ser contemplados os cidadãos que já estavam recebendo, em dezembro do ano passado, o auxílio emergencial”, informou a pasta.
A prorrogação do auxílio foi anunciada na última segunda-feira (05). O benefício, que iria acabar agora em julho, foi estendido até outubro. Segundo o Ministro João Roma (Cidadania), o benefício deve chegar a quase 40 milhões de brasileiros. Mas os pagamentos, segundo dados do governo, foram reduzidos.
Até meados de junho, mais de 1 milhão de pessoas que tiveram o auxílio negado apresentaram contestação do resultado. O governo tem analisado esses pedidos e cerca de 130 mil foram aprovados após análise do recurso. A maioria foi rejeitada.
Uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo mostra que há cerca de 400 mil pessoas na faixa de pobreza e extrema pobreza que ficaram sem o Bolsa Família e sem o auxílio emergencial. O governo já conferiu a documentação e tornou o cadastro apto ao Bolsa Família.
Mesmo assim, essas pessoas não recebem assistência na pandemia, já que o Bolsa Família está travado enquanto o auxílio emergencial é pago.





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