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Crise hídrica se agrava e poderá causar apagões e racionamento no país

  • Foto do escritor: Lara Duarte
    Lara Duarte
  • 24 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

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FOTO: BANCO DE IMAGENS

A crise hídrica tem se agravado pelo país e o nível dos reservatórios apresenta volume útil cada vez mais baixo, preocupando especialistas quanto à geração de energia no patamar necessário.


Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 41% dos 39 reservatórios do país se encontram com o armazenamento de água abaixo de um quinto da capacidade. Ao todo, são 16 barragens de usinas com menos de 20% do volume total.


O ONS registrou ainda duas usinas com 0% da capacidade do volume útil. A primeira a apresentar este problema foi a represa Três Irmãos, localizada no município de Pereira Barreto, no interior de São Paulo. Na última semana, a usina de Ilha Solteira, também em São Paulo, registrou o mesmo problema. Esta é a maior hidrelétrica do estado.


Ambas fazem parte do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, sendo responsáveis pela geração de 70% da energia do país. Além delas, outros seis reservatórios estão registrando níveis entre 8% e 11% da capacidade total.


São eles: Reservatório Marimbondo (SP/MG) – 8,93%; Reservatório Emborcação (GO/MG) – 10,23%; Reservatório Itumbiara (GO/MG) – 10,53%; Reservatório Mauá (PR) – 10,60%; Reservatório Nova Ponte (MG) – 10,82%; Reservatório Água Vermelha (SP/MG) – 11,04%.


A situação poderá levar o país a uma situação de estresse elétrico e, até mesmo, apagões. Ainda segundo o ONS, a crise hídrica não deve melhorar até dezembro, causando apagões ou racionamento, devido à geração insuficiente de energia estar cada vez maior.

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